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Jardim Japonês

 

No jardim Japonês, os aspectos pensados em outros jardins, tais como a textura e as cores, são itens menos importantes do que os elementos filosóficos, religiosos e simbólicos, como, por exemplo, a cerejeira ornamental, que é conhecido como a flor da Felicidade; o Acer vermelho, que revela um aspecto um tanto melancólico e reflexivo da personalidade japonesa; as lanternas de pedra que induzem à concentração, ajudando a clarear a mente, adicionando o místico, a tradição e a espiritualidade; o lago e as carpas. Água é vida, daí a importância do lago. Nele, vivem as carpas, símbolo de fertilidade e prosperidade; uma ponte ou um caminho dentro de um jardim representam uma evolução para um nível superior em termos de amadurecimento, engrandecimento e autoconhecimento; enquanto a flexibilidade do bambu conduz a capacidade de adaptação e mudança; as pedras das cascatas colocadas na posição vertical no centro do jardim representam a figura do pai, e a da horizontal, a mãe; as outras pedras, simbolizando os descendentes, são distribuídas em torno do lago e entremeadas pela vegetação; o sino de vento fixados na planta trazem o som da natureza e a felicidade.

Enfim, o jardim japonês consegue expressar a essência da natureza em um espaço limitado, de maneira harmoniosa e equilibrada.

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